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sábado, 12 de fevereiro de 2011
Setença de Morte de uma Sociedade Caótica
Sentença de Morte de uma Sociedade Caótica
Na escória da sociedade
Correm por entre becos
Sem nenhuma dignidade
Crianças, jovens sem futuro
Sem destino, sem esperança
Não existe mais nada além do muro
A poeira em seus narizes é branca
O suor que escorre do trabalho vermelho
As lágrimas se disfarçam por meio da ilusão
A morte é certa, é a mistura
Do sangue e do pó, vermelho e branco
É assim dormimos, e assim amamos
Subindo o morro, se compra prazer
Descendo o morro, muitos estão a morrer
NA escola do crime, se aprende na prática
Onde matar ou morrer é a única didática
Um olhar que comove
Mais um dia se morre
O frio congela os sonhos
A fome traz consigo o abandono
a cola sela o estômago
A infância é perdida
nas esquinas da vida
O vício mantido
sustenta uma falsa moral
Nessa farsa egocêntrica
Encontra-se o ser humano ideal
A prisão é coletiva
A culpa é de todos
Na medida que ignoramos
A miséria, a desgraça dos outros.
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A ácida realidade retratada através das palavras cruas de uma escritora atenta ao seu redor.
ResponderExcluirClaro que preferiríamos uma realidade mais doce, com um geração de jovens longe das ruas; somando, colaborando e lutando por um país melhor.
Não fossem sérios e fortes os interesses obscuros para que este triste quadro se mantenha, poderíamos vislumbrar um melhor horizonte. E, claro, um novo conceito de nação, q dirá uma potência econômica.
Gostei bastante do texto/poesia/retrato/conto
Vlw.
Daniel Galvão
Aí está o retrato do mundo em que vivemos, sem açucar ou com açucar, não importa. A realidade continua amarga. E a luta para mudarmos este retrato é a conscientização e o amor.
ResponderExcluirAbraço.
Muita coisa precisa mudar.
ResponderExcluirCom certeza, a culpa é de todos.