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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Diferente sim! E daí?



Quantas vezes assumimos uma postura crítica com o que não está de acordo com os nossos conceitos? Ao olharmos o outro, quase que involuntáriamente, somos pré-conceituosos, mesmo não admitindo isso.
Não enxergamos além da aparência, não sabemos conhecer o diferente. Taí uma palavra que muitas vezes nos assusta, e por que? Talvez pelo fato de que fugir a um padrão pré- estabelecido nos mostre que estivemos errado esse tempo todo.
Num mundo diversificado como o qual vivemos, precisamos entender o diferente como escolhas pessoais de cada indivíduo. Mesmo que fuja a padrões ditados por uma moda ultrapassada e arraigada de exclusões.
As vezes, é necessário parar e refletir sobre nossa postura, nossos príncípios. A exclusão social, é um problema generalizado nos dias atuais. Uma das armas usada nesse processo de exclusão, é a violência, a agressão, seja física ou verbal. Uma não diminui o impacto da outra.
Tem se tornado cada vez mais comum notícias de violência de caráter homofóbico, racial, sexista, e as vezes pelo simples fato de se discordar de uma opinião do outro, se mata.
Até quando, vamos mascarar em nossa sociedade, esse preconceito velado?
Qual será o futuro que estamos resguardando para a próxima geração? Uma sociedade que cutua padrões estéticos, que não aceita a diversidade sexual, que não respeita sequer um mendigo, por ele estar numa condição de dificuldades.
A pior miséria do homem, é a da alma, pensem nisso, e lutemos para mudar essa doença social chamada exclusão.

8 comentários:

  1. Muito bom seu post! Parabéns! Grande abraço e sucesso sempre!

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  2. Olá Priscíla,
    O ser humano atualmente não esta aceitando nem a si mesmo, dando margens a preconceitos e hipocrisias.Tentam mudar o que não tem capacidade de mudar em si próprio que é sua maneira de pensar, agir e viver, e se lançam num eu sou perfeito e o outro é imperfeito,a aceitação e o respeito caminham em direção ao ser diferente e fazer a diferença...cada qual com seu livre arbítrio...

    Beijos

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  3. Olá Pri,eu mesmo já sofri e sofro muito preconceito devido a doença que tenho. Por tratar-se de algo desconhecido e raro as pessoas concluem que estou apenas fazendo teatro, ou tentando enganar alguém, o que não é o caso. Digo por experiência própria, o preconceito doi e machuca muito.
    Parabéns pela ótima postagem!
    Um grande beijo!!!

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  4. Essas escolhas sempre farão parte de nossa vida. Sempre teremos escolhas que não serão bem vistas pelos outros. Veja você mesmo em seu artigo "padrões ditados por uma moda ultrapassada...", não deixa de ser um conceito até certo ponto intolerante. Possivelmente você não concordará comigo. A questão talvez seja o quanto nos envolvemos com nossos conceitos e o quanto não aceitamos os do outro. Sendo que a divergência sempre haverá.

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  5. Seja diferente,mas seja você mesma nunca deixe que arranquem a sua identidade.

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  6. Somos mundos em colisão! Se não queremos mais planetas em nosso sistema solar, que sejamos um sol solitário, uma anã-marrom e opaca. Mas não reclamemos de nossa vizinhança estelar! Sentiremos a força gravitacional das correntes de pensamento, a repulsão dos pensamentos negativos, dos buracos-negros de ódio, os ventos solares a nos torrar os olhos com cenas imundas...mas este é o nosso Universo, aliás, nosso Multiverso...

    Abço!

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  7. Parabéns pelo seu post e concordo quando dizes assim:"A pior miséria do homem, é a da alma, pensem nisso, e lutemos para mudar essa doença social chamada exclusão. Devemos todos juntos reunidos nos engajarmos esta luta, conte comigo, pois neste sentido antecipadamente já tens meu apoio incondicional, ok"

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  8. Realmente o preconceito é um mal que atinge toda a nossa sociedade,e parece que estamos muito longe de uma solução para isso.Os pais tem importante papel para mudar esse quadro, devem ensinar as crianças a conviverem com as diferenças, porque a intolerância já tem feito muitas vítimas e a sociedade torna-se refém de uma realidade que enfrentamos já há muito tempo, é preciso haver uma forma de melhor preparar as crianças para respeitarem umas as outras, caso contrário estaremos mergulhando cada vez mais no preconceito.

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